O património português é fortemente marcado por contatos históricos com outros povos, por vezes integrados de tal forma numa narrativa nacional, que as suas origens transculturais se tornam invisíveis. Os migrantes em Portugal podem ter uma visão única deste património, mas as suas experiências habitualmente decorrem paralelas à cultura nacional, em vez de dialogarem com esta, contribuindo para a reformular. O trabalho proposto promoverá a produção de histórias interculturais mediadas sobre património partilhado, promovendo a coesão social entre migrantes e nativos.
Comunidade de migrantes de primeira, segunda e terceira gerações, oriundos de países com um rico património partilhado com Portugal.